LINGUEIRÃO
Um dos iscos mais comuns na nossa costa e também um dos mais usados, quer pelos
pescadores de terra firme, como pelos de embarcada.
Muito atraente para a maioria da fauna maritima, o lingueirão é facilmente capturado
em zonas de estuário, ao sal ou à pá, onde ainda são abundantes. Deve no entanto
consultar a lei em vigor relativamente à apanha de mariscos e bivalves para não
incorrer numa infracção.
De conservação algo trabalhosa, devem-se manter apertados por um elástico, em
molhos e de preferência sem estarem em contacto com a água que vão libertando. A
zona dos legumes no seu frigorifico é a ideal para os guardar.
Se tiver o cuidado de os mergulhar em água salgada de vez em quando, facilmente
os manterá vivos durante uma semana ou mais. Atenção ao cheiro forte e bastante
persistente que libertam quando começam a não estar muito frescos que vai
CAMARÃO
Óptimo isco quando fresco ou até congelado para a pesca de diversas especies costeiras pode ser utilizado com casca ou sem casca, inteiro ou só sem cabeça dependente das especies de peixes ou pesqueiro. É um isco muito eficiente para todos os tipos de pesca. Se for grande será descascado, separa-se a cabeça e parte-se em pequenos pedaços a cobrir o anzol ou então pequeno, denominado camarinha sendo este iscado de preferência vivo. Utilizado na pesca á bóia ou ao fundo.
AMEIJOA
Estas iscas devem ser sempre utilizadas frescas porque quando congeladas perdem muito das suas características, ficando muito macias e com pouco cheiro. Se tivermos de congelar a ameijoa, coloca-se um pouco de sal e ao descongelar além de ganhar consistência é muito mais fácil de descascar. Boas para pescar ao fundo e á bóia. Sendo consumidas por diversos peixes (sargos, choupas, douradas, pargos, peixe-porco, ...) Para as iscar utiliza-se fio elástico fino para não desiscar facilmente.
SARDINHA
A sardinha fresca cortada ao meio, inteira, em filetes ou apenas em pequenos pedaços é um excelente isco para várias especies de peixe (robalos, sargos, safios ...), pode ser utilizado das mais diversas montagens de pesca depende do pesqueiro e da especie a capturar. em filetes, em boliscos, ou até inteiras. Óptimo para engôdos.
CARANGUEJO
Há diversos especies de caranguejo para pescar, sendo todos eles um isco de eleição, para especies de maior porte. Como por exemplo corvinas, robalos e douradas. Há duas especies de caranguejo que aconselhamos: o caranguejo de dois cascos e o caranguejo pilado esta mais difícil de encontrar. O pilado é excelente para pescar com ele vivo, iscando-se o anzol pelo olho do caranguejo com a barbela a sair pela casca, mas lateralmente sem o matar, é óptimo porque ele é um excelente nadador e não pára quieto atraindo também com a sua cor encarniçada o peixe. É preferencial para pesca embarcada de Douradas, Sargos, Pampos, Pargos no pontão é muito utilizado na pesca da corvina. O caranguejo de dois cascos é necessário outros cuidados ao iscar, retirando-se lhe a primeira casca (a rija) podendo-se iscar também cortado ao meio.
CASULO
O "casulo" é uma minhoca que se encontra dentro de um casulo. É uma isca muito utilizada para pescar á noite,brilha dentro de água e chama a atenção dos peixe. Esta isca serve para pescar diversas especies. Devido á sua consistência e tamanho também se mantém muito tempo no anzol resistindo á agitação marítima.
GANSO
há dois tipos de ganso: o ganso nacional e o ganso coreano. O nacional é uma minhoca mais rija do que o ganso coreano, em contrapartida, o ganso coreano é uma minhoca mais viva (mexe-se muito). Estas duas são muito utilizadas por pescadores de recreio por ser uma isca que facilmente pode ser comprada em qualquer loja de pesca, e que se conserva bem no frigorífico(geladeira) durante dias. Serve sobretudo para apanhar peixe miúdo, mas que por vezes também obtém bons resultados com peixes maiores (ferreiras, besugos, sarguetas, choupas, olho-de-boi e linguados)
COREANO
O coreano tem uma rigidez aceitável e uma vivacidade muito grande. É de uma vivacidade enorme e resiste bastante, sendo também de uma rigidez aceitável. A maior partes das especies de peixe são atraídas pela coreana, no entanto não é aconselhável a sua utilização em surfcasting devido à sua fragilidade. A melhor forma de o colocar no anzol é atando-o ao anzol .
LULA
É um molusco que costuma dar bons resultados na pesca de algumas espécies que habitam as pedras, como a salema, o sargo, a choupa e outros.
Como iscar:
Usando uma faca, retire com muito cuidado a parte escura da pele da lula, raspando no sentido de comprimento. Se preferir usá-la em pedaços, após a raspagem corte a lula em tiras estreitas (também no sentido do comprimento), e depois em pedaços pequenos. A cabeça e os tentáculos depois de se retirar os olhos e o bico também fazem uma boa chucha que se torna irresistivel ao peixe.
É um molusco que costuma dar bons resultados na pesca de algumas espécies que habitam as pedras, como a salema, o sargo, a choupa e outros.
Como iscar:
Usando uma faca, retire com muito cuidado a parte escura da pele da lula, raspando no sentido de comprimento. Se preferir usá-la em pedaços, após a raspagem corte a lula em tiras estreitas (também no sentido do comprimento), e depois em pedaços pequenos. A cabeça e os tentáculos depois de se retirar os olhos e o bico também fazem uma boa chucha que se torna irresistivel ao peixe.
BERBIGÃO
O berbigão é muito utilizado em pesca de alto mar com bastante sucesso em quase todos os pontos de Portugal de norte a sul (no sul é mais utilizado pois existe em maior abundância). Regra número um, o berbigão apanhado por nós mesmos ou comprado deve ser fresco e vivo. Atenção ao berbigão que se vende ao público para consumo pois passou por um processo de depuração obrigatório para eliminar possíveis toxinas prejudiciais ao consumo pelo ser humano, este berbigão deve ser evitado para a nossa pesca pois não produz tão bons resultados como o que não passou pela depuração. Abri-lo ao natural é o método que permite normalmente obter os melhores resultados! Abre-se um por um com auxilio de uma faca normalmente pela traseira ou com a traseira de outro berbigão, exige muita paciência e destreza de mãos se não quisermos passar ali umas boas horas a abrir berbigão. Faz-se isto no dia anterior à saída para o mar. Depois de ele estar todo descascado e colocado num recipiente coloca-se no frigorífico na zona dos legumes e na hora de sairmos para a pesca adiciona-se naquela água libertada pelo berbigão umas pedras de sal para conservar e ficar mais riginho. A segunda forma de abrir o berbigão é ao lume dentro de uma panela sem nada dentro. Vai-se colocando o berbigão fechado até preencher o fundo da caçarola e vai-se agitando até que eles abrem por si mesmo, despeja-se para o lava loiças e repete-se a mesma operação até final. No lava loiças ou recipiente de plástico grande remexe-se com as mãos o berbigão que por si só por termos feito isto, a maioria desprende-se da casca. Recolhe-se o Berbigão já sem casca colocando-se sobre um pano em cima de uma mesa tendo isto a finalidade de o secar. Depois de tudo descascado coloca-se uma porção de sal por cima deles e deixa-se estar a enxugar em cima do pano cerca de uma hora a duas, colocando-o em seguida num recipiente de plástico pondo também na zona dos legumes do frigorífico até sairmos para a pesca. Este método é muito mais rápido para quem tem de descascar 2 a 3 kg de berbigão obtendo-se também bons resultados! O ideal é levarmos uma parte aberta de uma forma e outra de outra. De referir que o berbigão que se vende já descascado e congelado quase nenhuns resultados obtém comparativamente ao fresco por isso não vão por ai, perdem tempo, dinheiro e peixe.
O berbigão é muito utilizado em pesca de alto mar com bastante sucesso em quase todos os pontos de Portugal de norte a sul (no sul é mais utilizado pois existe em maior abundância). Regra número um, o berbigão apanhado por nós mesmos ou comprado deve ser fresco e vivo. Atenção ao berbigão que se vende ao público para consumo pois passou por um processo de depuração obrigatório para eliminar possíveis toxinas prejudiciais ao consumo pelo ser humano, este berbigão deve ser evitado para a nossa pesca pois não produz tão bons resultados como o que não passou pela depuração. Abri-lo ao natural é o método que permite normalmente obter os melhores resultados! Abre-se um por um com auxilio de uma faca normalmente pela traseira ou com a traseira de outro berbigão, exige muita paciência e destreza de mãos se não quisermos passar ali umas boas horas a abrir berbigão. Faz-se isto no dia anterior à saída para o mar. Depois de ele estar todo descascado e colocado num recipiente coloca-se no frigorífico na zona dos legumes e na hora de sairmos para a pesca adiciona-se naquela água libertada pelo berbigão umas pedras de sal para conservar e ficar mais riginho. A segunda forma de abrir o berbigão é ao lume dentro de uma panela sem nada dentro. Vai-se colocando o berbigão fechado até preencher o fundo da caçarola e vai-se agitando até que eles abrem por si mesmo, despeja-se para o lava loiças e repete-se a mesma operação até final. No lava loiças ou recipiente de plástico grande remexe-se com as mãos o berbigão que por si só por termos feito isto, a maioria desprende-se da casca. Recolhe-se o Berbigão já sem casca colocando-se sobre um pano em cima de uma mesa tendo isto a finalidade de o secar. Depois de tudo descascado coloca-se uma porção de sal por cima deles e deixa-se estar a enxugar em cima do pano cerca de uma hora a duas, colocando-o em seguida num recipiente de plástico pondo também na zona dos legumes do frigorífico até sairmos para a pesca. Este método é muito mais rápido para quem tem de descascar 2 a 3 kg de berbigão obtendo-se também bons resultados! O ideal é levarmos uma parte aberta de uma forma e outra de outra. De referir que o berbigão que se vende já descascado e congelado quase nenhuns resultados obtém comparativamente ao fresco por isso não vão por ai, perdem tempo, dinheiro e peixe.
BOMBOCA
A Bomboca Brava" é um bivalve a exemplo do berbigão e da ameijoa. É um isco tipicamente da região de Setúbal, e tem uma utilização muito grande por parte dos pescadores da região. É de fácil aquisição em Setúbal à excepção da altura em que a apanha está proibida, (por defeso ou outras razões) tendo a vantagem de ser mais barata do que a maioria dos iscos vivos. É um isco que ao final do dia normalmente morre, não vale a pena guardá-lo pois a sua eficácia congelada já não é a mesma, contrariamente ao berbigão e à ameijoa. Todo o peixe gosta de bomboca principalmente logo a seguir a ter sido aberta. Sargueta, choupa, bica, besugo, pargos e até douradas adoram bomboca, mas como todo o peixe tem manias, e prefere morrer de fome a comer aquilo que não quer, há dias em que a bomboca funciona menos que outros. É um isco que proporciona iscadas volumosas favoráveis a peixe de maior porte . As cascas são óptimas para engodar quando temos por baixo um cardume de besugos por exemplo ou douradas e ai fixar o peixe no pesqueiro.
A Bomboca Brava" é um bivalve a exemplo do berbigão e da ameijoa. É um isco tipicamente da região de Setúbal, e tem uma utilização muito grande por parte dos pescadores da região. É de fácil aquisição em Setúbal à excepção da altura em que a apanha está proibida, (por defeso ou outras razões) tendo a vantagem de ser mais barata do que a maioria dos iscos vivos. É um isco que ao final do dia normalmente morre, não vale a pena guardá-lo pois a sua eficácia congelada já não é a mesma, contrariamente ao berbigão e à ameijoa. Todo o peixe gosta de bomboca principalmente logo a seguir a ter sido aberta. Sargueta, choupa, bica, besugo, pargos e até douradas adoram bomboca, mas como todo o peixe tem manias, e prefere morrer de fome a comer aquilo que não quer, há dias em que a bomboca funciona menos que outros. É um isco que proporciona iscadas volumosas favoráveis a peixe de maior porte . As cascas são óptimas para engodar quando temos por baixo um cardume de besugos por exemplo ou douradas e ai fixar o peixe no pesqueiro.
CAVALA
O filete de Cavala é um isco muito produtivo na pesca embarcada. Tem mais ou menos o mesmo efeito que a sardinha havendo até algumas espécies que o preferem. Geralmente uma das primeiras acções ao chegar ao pesqueiro é apanhar uma cavala ou duas a meia água para de seguida procurar um belo pargo ou goraz. Dá-se uma quantas voltas com o anzol como se estivesse-mos a coser e água com ele.
O filete de Cavala é um isco muito produtivo na pesca embarcada. Tem mais ou menos o mesmo efeito que a sardinha havendo até algumas espécies que o preferem. Geralmente uma das primeiras acções ao chegar ao pesqueiro é apanhar uma cavala ou duas a meia água para de seguida procurar um belo pargo ou goraz. Dá-se uma quantas voltas com o anzol como se estivesse-mos a coser e água com ele.
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