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domingo, 31 de julho de 2011

LINHAS DE PESCA




A linha de pesca sofreu um processo de evolução em suas características e, com pesquisas nesses 50 anos, apareceram materiais sintéticos de alta resistência e elasticidade. Assim, vieram as fibras monofiladas (o náilon, a poliamida e o poliéster) e, em seguida, as de fibras sintéticas microfilamentadas (Kevlar, Spectra), que são microfilamentos trançados. Poucos pescadores conhecem a capacidade de resistência da sua linha de pesca e de detalhes importantes para sua conservação e durabilidade. Existe o efeito “memória” da linha, que é o tempo em que a linha permanece no carretel do seu molinete e provoca a espiralada e contorções problemáticas na hora do lançamento, provocando embaraços e perda da capacidade de se atingir a distância e o alvo desejados.


DIÂMETRO

Também chamado de bitola, espessura ou grossura da linha, é quase sempre informado em milímetros pelos fabricantes. Existem alguns raros que fornecem esta medida em polegadas. É preciso tomar cuidado para não confundir. Naturalmente, em linhas de um mesmo tipo, o maior diâmetro proporcionará uma maior resistência, ou seja, agüentará um maior peso. Entretanto, não é na resistência ao peso que se deve pensar na hora de optar por uma linha de maior diâmetro, e sim na sua resistência ao desgaste, que também tem relação direta à medida. Quanto mais grossa for a linha, maior será sua resistência ao desgaste. É necessário prevenir-se quanto a isto no caso de pescas realizadas em locais onde a linha poderá sofrer atrito com galhos, pedras e outros obstáculos. É preciso saber o que é mais importante para você: muita linha ou muita resistência?

RESISTÊNCIA

É a capacidade máxima de suporte de peso de uma linha e normalmente vem expressa em libras nos carretéis. Cada libra correspondem a 453 gramas. Escolhe-se a resistência em função do peso do peixe desejado, mas é preciso lembrar que o seu peso se multiplica na água durante uma briga.

MEMÓRIA

As linhas tendem a assumir forma espiralada, em razão de seu acomodamento no carretel, isto é, a capacidade de memória da linha. Dependendo da composição dos materiais utilizados na sua fabricação, esta propriedade varia. Quanto menor memória, melhor, pois a deformação pode causar desgaste na linha.

LINHAS COLORIDAS OU TRANSPARENTES

As linhas coloridas são preferidas pelos praticantes de pesca com isca artificial, por proporcionarem grande visibilidade. Neste tipo de pesca, é importante ver por onde passam as linhas ou onde caíram as iscas, pois a precisão dos arremessos é fundamental no sucesso da pescaria. Já quando se trata de pesca com iscas naturais, a maioria dos pescadores prefere utilizar linhas transparentes, por acreditar que os peixes podem perceber a linha e não atacar a isca.

TIPOS DE FILAMENTO

Existem dois tipos básicos de linhas quanto ao filamento: linhas mono e multifilamento. As linhas monofilamento são confeccionadas com apenas um filamento, como o próprio nome sugere. São as mais tradicionais e abundantes no mercado. As de multifilamento, relativa novidade, podem ser linhas trançadas ou fundidas. Como um cabo, são constituídas por múltiplos filamentos cuja união proporciona uma linha de grande resistência de peso máximo e de desgaste. As linhas fundidas são assim chamadas por serem feitas de vários filamentos colados e não trançados cobertos por uma camada de gel, que faz com que tenham uma aparência lisa. Uma linha multifilamento tem resistência maior que outra monofilamento de mesmo diâmetro e provoca uma abrasão maior, por isso deve ser utilizada com varas cujos passadores resistam a este desgaste. Este tipo de linha oferece a possibilidade de ter no carretel muita linha de grande resistência e de baixa memória.

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O PEIXE E A SAUDE


PEIXE (um termo colectivo que inclui peixe fresco com barbatanas, de água salgada, mariscos como amêijoas, crustáceos como a lagosta, e outras formas de vida aquática) são alimentos altamente nutritivos, ricos em vitaminas, minerais, proteína de elevada qualidade e fracos em gorduras saturadas. Mas, tanto pela sua saúde pessoal como por consciência ambiental, escolha com cuidado. O peixe pode acumular toxinas que, em alguns casos podem reduzir a sua segurança como alimento para as pessoas. Além disso, algumas espécies de peixe são apanhados mais depressa do que se podem reproduzir, pelo que escolher aqueles existentes em maior quantidade pode ajudar a repovoar os stocks das espécies mais em perigo.

DOURADAS

 
NOME COMUM: Dourada
NOME CIENTIFICO: Sparus aurata
CLASSE: Actinopterygii
ORDEM: Perciformes
FAMILIA: Sparidae

As douradas (são da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes), têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas. Têm três espinhos na barbatana anal. O céu da boca é liso e possuem uma dentição característica, com dentes incisivos cortantes (4 ou 6 em cada maxila) e os posteriores arredondados (em três fiadas). Esta dentição permite-lhe partir as conchas grossas dos moluscos de que se alimentam. Habitam os mares tropicais e temperados (nas partes mais quentes), sendo relativamente abundante no Mediterrâneo e Atlântico, na costa portuguesa. Peixe sedentário e solitário, pode também enquadrar-se em pequenos cardumes.
Vive normalmente próximo das costas e desova no Verão - é um peixe essencialmente carnívoro, mas muito tímido. Pode atingir 1 metro ou mais de comprimento e mais de 15 quilos de peso. A sua carne é um pouco seca mas de um gosto excelente. Aparece até aos 150 metros de profundidade, mas é entre os 25 e 30 metros que se sente mais à vontade.

10 CONSELHOS PARA PESCADORES DE DOURADAS

1 - A dourada morde e saboreia a isca várias vezes antes de a engolir. Uma baixada com chumbada a "correr" para os dias de mar calmo é quase indispensável para que elas não se apercebam da prisão da isca na linha.

2 - Não se deve tentar ferrar o peixe ao primeiro toque. A seguir a uma série de pequenos toques segue-se uma "investida" muito forte e é aí que o pescador ferra o peixe.

3 - A primeira reacção da dourada é violenta, duas ou três investidas fortíssimas, que em determinadas circunstâncias não dispensam .a embraiagem do carreto aberta para evitar o pior. A recuperação do peixe é lenta e ajudada por um trabalho meticuloso da cana e do carreto.

4 - Embora a dourada não goste de iscadas com movimentos muito rápidos, é ainda mais desconfiada quando as iscas estão estáticas. Deve-se por isso preferir estralhos compridos.

5 - As iscas melhores para os peixes grandes são o caranguejo ou o mexilhão. Pode-se obter bons resultados com outras iscas seguindo sempre o princípio: as iscadas devem ser grandes.

6 - As iscas devem ser atadas com fio elástico de silicone e em determinadas circunstâncias (quando o peixe está a ferrar muito mal ) deve-se utilizar a agulha de iscar e fazer iscadas a terminarem por cima do anzol.

7- Seja qual for a isca o anzol deve ser forte e robusto.

8 - O melhor período de pesca é entre Maio e finais de Setembro.

9 - A pesca à dourada não é muito fértil de noite. As horas de maior actividade destes peixes são as do amanhecer, do anoitecer e, por vezes, ao meio do dia.

10 - Em algumas situações, sobretudo nas praias, as douradas permanecem muito longe da borda e para as apanhar necessita lançar mais de 150 metros.


BOA PESCARIA




A LUA NAS PESCARIAS

Muito se fala sobre a influência da lua e das marés na produtividade da prática da pesca. São realmente fortes influências, que tentaremos explicar com simplicidade e clareza para aqueles que não sabem como estes elementos interferem na pesca. São conhecimentos imprescindíveis para qualquer pescador esportivo.

A INTERFERÊNCIA DA LUA NAS MARÉS

O movimento da marés tem causa nas atrações gravitacionais existentes entre a Terra, a Lua e o Sol. O posicionamento da Lua e do Sol em relação à Terra determinam como se comportam os níveis do mar, e conseqüentemente dos rios e canais litorâneos. Por isso, temos as marés grandes e pequenas, ou comumente chamadas de marés vivas e mortas.

QUAL A LUA IDEAL PARA A PESCA

Afirmar categoricamente qual melhor maré ou lua para se praticar a pesca é algo impossível. Entretanto, é fato que nas chamadas marés pequenas mortas, que acontecem quando a Lua está em fase minguante ou crescente, a correnteza é menor, facilitando o posicionamento das iscas onde se deseja. Outro fato, é que nestas marés, os peixes terão uma área menor a circular na sua busca por alimentação, já que teremos um considerável volume água a menos nas áreas de pesca. Em verdade, seguindo estas considerações, podemos dizer que nas luas de quarto, ou nas marés mortas, a produtividade da pesca tende a aumentar. Mas não podemos esquecer que as variantes existentes em função dos lugares, das espécies de peixes, entre outras, podem modificar esta colocação e, por isso mesmo, nunca devemos desprezar a análise de conhecedores da região onde se pretende pescar.
Em outras palavras, se quiser fazer um estudo antecipado do local de pesca desejado, faça um cruzamento da tábua de maré com o calendário lunar, veja quando ocorrerão as marés mortas, mas não esqueça de consultar um pescador nativo da região. Existem peixes que costumam ser mais encontrados em marés vivas, dependendo do local.

TABELA DE TAMANHOS MINIMOS DE CAPTURA

terça-feira, 26 de julho de 2011

PESCA AO CHOCO



MATERIAIS

Uma cana de 2,70 chega para a nossa pesca, tenho uma que adquiri numa loja asiatica (hehe) por 4,5€ e logo na 1º pesca me rendeu 3 chocos de kilo.
Um carreto pequeno é suficiente.
Refiro estes materias, devido á leveza dos mesmos e quem passa muito tempo de cana na mão, sabe o que custa usar material pesado neste tipo de pesca.
Claro que para quem pode, existem canas e carretos mais caros e tbem de melhor qualidade que podem ser usados nesta pesca.


MONTAGENS

Na montagem utilizamos um ou mesmo varios palhaços que ficará(m) suspenso(s) a mais ou menos um palmo da chumbada.
O tamanho do estralho deve rondar os 15/20 cm.
Utilizam-se chumbadas de 30 /40 gr podendo ser mais pesadas dependendo da sensibilidade da cana, ou da necessidade de fazermos lançamentos mais longos.
Utiliza-se linha 0,40 normalmente.
A chumbada pode ser substituida por uma toneira, aumentando a hipotese de capturas, e podendo trazer muitas vezes polvos de dimensão consideravel.

PALHAÇO




MODO DE PESCAR

Após o lançamento recolhe-se lentamente a linha puxando a ponteira e dando pequenos toques na mesma para animar o palhaço.
Recolhe-se depois a linha folgada com o carreto, voltando a puxar lentamente o palhaço com a ponteira, repetindo até chegar a terra.

Se aquando do recolher sentir um peso na cana ou um puxão, deve-se ferrar como se fosse um peixe de modo a prender o choco na fateixa do palhaço, depois, recolher sempre á mesma velocidade até terra.
Não se deve recolher violentamente porque se corre o risco de perder o animal.

Se pescar de um sitio alto (muralha, etc) deve-se levar um chalavar para apanhar o choco, pois é dificil puxar um choco de algum peso para cima no ar sem que este se solte do palhaço.

Se o choco se soltar pelo caminho, deixe de puxar e espere um pouco , ele irá novamente atacar o palhaço.
Se perder um choco tente fazer um lançamento o mais rapido possivel para o sitio onde o perdeu, ele vai lá estar á espera, e o mais provavel é atacar o palhaço.

Muitas vezes o choco segue o palhaço quase até terra, e conseguimos ver o choco da praia, pare o palhaço e espere o ataque, ferre e puxe para o saco.

CURIOSIDADE

O choco femea distingue-se do macho pela ausencia de riscas no corpo, que no macho são muito marcadas, e na femea são muito subtis ou mesmo inexistentes.
O choco femea tem a capacidade de atrair o macho, e muitos pescadores quando a pescam tentam mante-la dentro de agua , dentro de um camaroeiro, perto do sitio onde pescam.
Outros atam-lhe um fio grosso e deixam-na andar a vaguear por perto.
Muitas vezes o choco macho agarra-se a essa femea, e o pescador recolhendo a mesma de tempos a tempos, pode ter uma agradavel surpresa, e trazer um macho agarrado, capturando o mesmo.






 

O REI DA PESCA


PARGO é o nome vulgar de vários peixes pertencentes às famílias Sparidae, Lutjanidae e Haemulidae.
Todas estas espécies têm em comum a forma do corpo arredondada e verticalmente achatada e a presença de dentes caninos.
Na Madeira e nos Açores este nome é usado
exclusivamente para a espécie Pagrus pagrus


PARGO NO FORNO

Ingredientes:
  • 1 pargo de 1 kg
  • 1,5 dl de azeite
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 750 g de batatas pequenas
  • 2 cebolas grandes
  • 2 dentes de alho
  • 300 g de tomate
  • 4 tiras de toucinho fresco
  • 1 colher de sobremesa de colorau
  • vinho branco
  • sal
  • pimenta


Preparação:

Num tabuleiro de ir ao forno e à mesa deita-se o azeite e as cebolas cortadas ás rodelas.
Sobre as cebolas coloca-se o pargo já devidamente arranjado, dando-lhe quatro golpes profundos.
Numa tigela deitam-se os alhos picados, o colorau, o tomate sem pele e sem grainhas, a margarina, salsa e pimenta. Mistura-se bem para fazer uma massa e barra-se o pargo interior e exteriormente com o preparado. Introduzem-se as tiras de toucinho nos golpes que se deram no peixe. À volta do peixe colocam-se as batatinhas previamente polvilhadas com sal e colorau. Leva-se a assar em forno quente, regando o peixe de vez em quando com o molho que se vai formando e com o vinho branco.



MONTAGEM PESCA AO PARGO

Pesca de Pargo com corrente, Peixe Grande


Chumbadas de 100 a 200 gramas, , anzóis nº1.



Pesca de Pargo sem corrente, Peixe Grande




Chumbadas de 100 a 200 gramas, , anzóis nº1.


Pesca de Pargo sem corrente, Peixe Pequeno

Chumbadas de 100 a 150 gramas de correr, anzóis nº1/0.

NO BARCO.....CADA UM POR SI EHEHEHEHEHEH

  • Uma cana de barco com ponteira bastante sensível, o comprimento mínimo da cana deve ter pelo menos 3 metros.

  • Um carreto para mar com um ratio minimo de 4.4  deve possuir pelo menos duas bobines.

  • As bobines devem ser cheias com fio fluorcarbono de  0,30 ou 0,35.

  • Fio um pouco mais fino fazer as baixadas e os estralhos que prendem os anzóis.

  • Anznº4 (estes apenas devem servir para um dia de pesca, devido à resistência dos bicos) asua múltipla utilização poderá prejudicar a captura dos peixes.

  • Chumbadas entre 100g e 200g.

  • Aconselha-se a utilização de um impermeável, gorro e um boné

  • , dependendo das condições climatéricas.

  • Calçado anti-derrapante.

  • Uma geleira para colocar o pescado, iscos, bebidas, etc.

    Um saco ou mochila para colocar acesorios ...etc

  •  Saco de canas para protecção das mesmas.

  • HISTORIA DE SEREIA

                                                              Raimundo de Assis Holanda

    O verde mar não estava bravio. A paz reinava naquele oceano, pois o branco das ondas dava o tom de harmonia ali reinante.
    Ao longe, na risca, avistavam-se quatro mastros em cujas pontas estavam içadas as brancas velas de algodãozinho, confeccionadas a duas mãos calejadas dos bravos pescadores.
    Três jangadas singravam em direção à praia, onde todos aguardávamos ansiosos para comprarmos o peixe do almoço.
    A pescaria foi abundante. Havia pargos, cavalas, dentão, guaiúba, até uma moréia, a cobra do mar. Levávamos para casa uma embiricica de peixes.
    De repente, Zacarias, nosso contador de histórias, olhou para trás e percebeu que a última embarcação aproximava-se da praia muito vagarosamente. No semblante do contador, um olhar interrogativo. Deixamos nosso companheiro para trás, pois fôramos sorteados para prepararmos a peixada.
    Zacarias mirou bem aquela jangada e, pelo seu olhar binocular, percebeu que algo de anormal estava acontecendo dentro daquela pequenina embarcação.
    Naquele barco, dos seus tripulantes, que eram quatro, apenas três retornaram à praia, amarrados ao mastro da jangada.
    Zeca, um dos quatro, contou a seguinte história a Zacarias:
    - Descemos a âncora, a fim de que realizássemos nossa pescaria. Estávamos todos envolvidos com a pesca, no maior silêncio, quando ouvimos um canto suave, melodioso, que nos inebriava. Quando erguemos a vista, ao longe, avistamos uma linda mulher, de olhos azuis, cabelos de graúna, cantando e sorrindo para todos nós.  Falei para meus companheiros:
    - Colegas, essa linda mulher é a sereia do mar. Vejam que, da cintura para baixo,  é peixe. Vamo-nos amarrar ao mastro de nossa nau.
    Meus companheiros retrucaram:
    - Que tolice é essa, Zeca, sereia não existe!
         -   Certa vez, colegas, li um livro sobre sereias que dizia: quando estas desejam enamorar um humano, cantam melodias que embevecem a alma de qualquer um. Somem com a criatura para as profundezas do mar. Para nos livrarmos desse encanto, somente nos amarrando ao mastro do barco. Ari, nosso companheiro, não acreditou. Enlevou-se pela beleza e suavidade da voz daquela mulher-peixe e desapareceu para sempre nas águas profundas do mar.
    Zacarias, nosso contador de histórias, ainda acrescentou: - na praia, encalharam algumas sereias que estão deixando os homens boquiabertos com tanta beleza, desfilando pela orla marítima.
    Corremos todos. Realmente, havia várias sereias de carne e osso. Quando a casa retornamos, Zacarias já havia deglutido a melhor parte da peixada.
    Como esse Zacarias é esperto!

    PRE-HISTORIA



    




    A relação do homem com os peixes, é tão antiga quanto a história. Sem ainda ter desenvolvido as formas de tradicionais de cultivo da terra e criação de animais, as sociedades primitivas praticamente dependiam da pesca como fonte de alimentos. 
                Restos de cerâmicas usados no preparo da comida, cascas de ostras e mexilhões encontrados na Escandinávia confirmam que, antes mesmo da captura dos pescados com equipamento apropriado, o homem primitivo era um coletor de moluscos.
                O anzol - como instrumento para captura de peixes - só viria a ser criado algumas centenas de anos depois, bem como as primeiras redes de pesca com o desenvolvimento da tecelagem primitiva, já no fim da Pré-História.
                Apesar de desde os primórdios o homem já se alimentar fundamentalmente de carne de peixes, ele iria se lançar ao mar em busca de boas pescarias apenas no Império Romano. Até então, pescar era uma atividade restrita aos lagos e realizada  pelos escravos.
                Porém, com o aparecimento do cristianismo, os peixes passaram a ser vistos como refeição nobre. O consumo cresceu consideravelmente e a pesca marítima se estabeleceu. Além disso, houve também progressos no modo de conservação da carne de peixe. Se na Grécia Antiga e Egito os antigos mantinham o peixe apenas em sal, os romanos, foram quem introduziram a conserva de peixe em azeite.
                Na  Idade Média, o peixe se transforma em ouro. Usado como moeda de troca entre os senhores feudais e camponeses, era comum que o pagamento da renda da terra fosse feito em peixe  ou óleo de peixe. Outro impulso significativo à atividade se deu no final do século 4, por incentivo dos monges que começaram a fabricar redes apropriadas para a pesca marítima.
                Os registros históricos do século 7 mostram que nessa época a pesca já tinha se tornado uma atividade popular e o consumo de peixes estava consolidado entre os europeus.
                Fosse no Mediterrâneo, no Mar Báltico ou no Mar do Norte; fossem os pescadores escandinavos, ingleses, vikings ou lordes, quanto mais se pescava mais sofisticados se tornavam os equipamentos de pesca. Também o gosto do europeu ia se sofisticando: enquanto as populações rurais consumiam arenque, atum salgado e carne de baleia; a aristocracia se regalava com salmão, lagosta e pescados mais finos.
                No Brasil, a geografia generosa de grandes rios e afluentes sempre favoreceu a atividade, de modo que mesmo antes do descobrimento a pesca já havia se estabelecido entre os indígenas. Quando os portugueses aqui atracaram, encontraram tribos nativas com seus métodos próprios para a construção de canoas e utensílios para a captura de peixes.
                Mais tarde, com a colonização, a chegada de diferentes povos no território nacional e a miscigenação, verificou-se um desenvolvimento ainda mais significativo na pesca. Além do sonho de construir um pedaço da Europa no Brasil, essa gente trouxe seu conhecimento, suas receitas e temperos, estimulando a efetiva introdução do peixe na culinária brasileira.
                Registra-se também a influência da pesca no aspecto socioeconômico do país, visto que várias cidades litorâneas se formaram a partir de núcleo de pescadores, no decorrer dos distintos ciclos de nossa história (plantações de cana-de-açúcar e café, bandeiras de mineração e extrativismo). Tradição esta que persiste até hoje na Amazônia, onde a localização das comunidades não corresponde a rua, ou bairro, mas sim aos afluentes dos rios.
                Como se vê, não é engano dizer que a pesca habita a alma da nossa gente. Pode até ser que ao turista mais desavisado fique a impressão que para a boa pescaria o destino provável seja apenas o Pantanal ou a Amazônia. Mas seria um engano. Sejam as frias águas capixabas, os riachos paulistas do interior ou os ribeirões mineiros, aqui neste Brasil nunca ter caboclo, índio ou ribeirinho que ficasse sem peixe bom para pescar. 

    domingo, 24 de julho de 2011

    O ENGODO

    



    Para que uma jornada de pesca resulte nalgum sucesso devemos precaver-nos com algum conhecimento, como está o mar, as horas das marés, o vento, se vai ou não chover, etc., etc.

    É da análise destas variáveis e de algum conhecimento de onde tem saído peixe e as iscas, se são as habituais ou se os nossos amigos andam com apetites esquisitos que vai resultar a nossa escolha do pesqueiro.

    Para quem se inicia numa jornada de bóia um pesqueiro de laredos dos que normalmente ladeiam as nossas praias será o ideal. Será bom começar a pescar com a maré ainda vazia e ir pescando até à preia-mar. Uma ondulação de 1,5/2 m será a adequada e devemos procurar as zonas de água esbranquiçada e bem oxigenada para lá colocar as nossas bóias.
    Os iscos mais comuns são a sardinha, o camarão, gamba, mexilhão, caranguejo, teagem e o famoso ralo para a Costa Vicentina.

    A sardinha para além de um excelente isco é também essencial como engodo. Para esta pesca de laredos então é quase indispensável. A técnica mais eficaz para uma engodagem nos laredos é a do “belisco”, esta técnica tem vindo a ser abandonada pelos pescadores actuais que não querem sujar as mãos mas é das que mais resultados produz.

    Basicamente consiste em escamar a sardinha e retirar-lhe a cabeça e a espinha central ficando apenas com os filetes de carne já limpos, estes desfazem-se na mão em pequenos pedaços tipo “bago de milho” fazendo-se pequenas bolinhas que se atiram para pedras onde as ondas vão “lamber”, não se engoda para a água. É muito importante que todo o acto de manusear a sardinha seja feito apenas com as mãos e/ou eventualmente com o recurso a uma pedra. Devem ser evitados os objectos cortantes e a sardinha deve ser gorda.

    Não tenham medo de sujar as mãos, até porque a água não falta, engodar desta forma é terrivelmente mais eficaz do que as modernices de baldes e migadores em metal.
    A cadência da engodagem também é muito importante, esta deve ser o mais constante possível, não tenham receio de deixar de pescar para passar a engodar, até é bom pois descansa o pesqueiro e deixa os peixinhos mais “à vontade”.
    Uma dica, nada de calibrar a bóia perto do anzol, esta deve ser calibrada sempre por baixo da bóia, nada de uma montagem na vertical carregada de chumbo, a isca deve trabalhar como o engodo, ao sabor da aguagem.

    Quando ferrar um peixe retire-o rapidamente da água para não assustar os outros, se for um peixe grande que teve que trabalhar mais tempo, depois de retirado da água engode e espere uns 10 minutos antes de voltar a pescar ali. Se possível vá para um pesqueiro perto e volte lá mais tarde.

    Tudo isto são pequenos truques que nos vão ajudar a melhorar como pescadores.

    ISCOS DE PESCA

     
    LINGUEIRÃO

    Um dos iscos mais comuns na nossa costa e também um dos mais usados, quer pelos
    pescadores de terra firme, como pelos de embarcada.
    Muito atraente para a maioria da fauna maritima, o lingueirão é facilmente capturado
    em zonas de estuário, ao sal ou à pá, onde ainda são abundantes. Deve no entanto
    consultar a lei em vigor relativamente à apanha de mariscos e bivalves para não
    incorrer numa infracção.
    De conservação algo trabalhosa, devem-se manter apertados por um elástico, em
    molhos e de preferência sem estarem em contacto com a água que vão libertando. A
    zona dos legumes no seu frigorifico é a ideal para os guardar.
    Se tiver o cuidado de os mergulhar em água salgada de vez em quando, facilmente
    os manterá vivos durante uma semana ou mais. Atenção ao cheiro forte e bastante
    persistente que libertam quando começam a não estar muito frescos que vai
    “contaminar” tudo o que tiver no frigorifico.







    CAMARÃO

    Óptimo isco quando fresco ou até congelado para a pesca de diversas especies costeiras pode ser utilizado com casca ou sem casca, inteiro ou só sem cabeça dependente das especies de peixes ou pesqueiro. É um isco muito eficiente para todos os tipos de pesca. Se for grande será descascado, separa-se a cabeça e parte-se em pequenos pedaços a cobrir o anzol ou então pequeno, denominado camarinha sendo este iscado de preferência vivo. Utilizado na pesca á bóia ou ao fundo.





    AMEIJOA

    Estas iscas devem ser sempre utilizadas frescas porque quando congeladas perdem muito das suas características, ficando muito macias e com pouco cheiro. Se tivermos de congelar a ameijoa, coloca-se um pouco de sal e ao descongelar além de ganhar consistência é muito mais fácil de descascar. Boas para pescar ao fundo e á bóia. Sendo consumidas por diversos peixes (sargos, choupas, douradas, pargos, peixe-porco, ...) Para as iscar utiliza-se fio elástico fino para não desiscar facilmente.





    SARDINHA

    A sardinha fresca cortada ao meio, inteira, em filetes ou apenas em pequenos pedaços é um excelente isco para várias especies de peixe (robalos, sargos, safios ...), pode ser utilizado das mais diversas montagens de pesca depende do pesqueiro e da especie a capturar. em filetes, em boliscos, ou até inteiras. Óptimo para engôdos. 





    CARANGUEJO

    Há diversos especies de caranguejo para pescar, sendo todos eles um isco de eleição, para especies de maior porte. Como por exemplo corvinas, robalos e douradas. Há duas especies de caranguejo que aconselhamos: o caranguejo de dois cascos e o caranguejo pilado esta mais difícil de encontrar. O pilado é excelente para pescar com ele vivo, iscando-se o anzol pelo olho do caranguejo com a barbela a sair pela casca, mas lateralmente sem o matar, é óptimo porque ele é um excelente nadador e não pára quieto atraindo também com a sua cor encarniçada o peixe. É preferencial para pesca embarcada de Douradas, Sargos, Pampos, Pargos no pontão é muito utilizado na pesca da corvina. O caranguejo de dois cascos é necessário outros cuidados ao iscar, retirando-se lhe a primeira casca (a rija) podendo-se iscar também cortado ao meio.  



















    CASULO

    O "casulo" é uma minhoca que se encontra dentro de um casulo. É uma isca muito utilizada para pescar á noite,brilha dentro de água e chama a atenção dos peixe. Esta isca serve para pescar diversas especies. Devido á sua consistência e tamanho também se mantém muito tempo no anzol resistindo á agitação marítima.

















    GANSO

    há dois tipos de ganso: o ganso nacional e o ganso coreano. O nacional é uma minhoca mais rija do que o ganso coreano, em contrapartida, o ganso coreano é uma minhoca mais viva (mexe-se muito). Estas duas são muito utilizadas por pescadores de recreio por ser uma isca que facilmente pode ser comprada em qualquer loja de pesca, e que se conserva bem no frigorífico(geladeira) durante dias. Serve sobretudo para apanhar peixe miúdo, mas que por vezes também obtém bons resultados com peixes maiores (ferreiras, besugos, sarguetas, choupas, olho-de-boi e linguados)

















    COREANO

    O coreano tem uma rigidez aceitável e uma vivacidade muito grande. É de uma vivacidade enorme e resiste bastante, sendo também de uma rigidez aceitável. A maior partes das especies de peixe são atraídas pela coreana, no entanto não é aconselhável a sua utilização em surfcasting devido à sua fragilidade. A melhor forma de o colocar no anzol é atando-o ao anzol .




















    LULA

    É um molusco que costuma dar bons resultados na pesca de algumas espécies que habitam as pedras, como a salema, o sargo, a choupa e outros.
    Como iscar:
    Usando uma faca, retire com muito cuidado a parte escura da pele da lula, raspando no sentido de comprimento. Se preferir usá-la em pedaços, após a raspagem corte a lula em tiras estreitas (também no sentido do comprimento), e depois em pedaços pequenos. A cabeça e os tentáculos depois de se retirar os olhos e o bico também fazem uma boa chucha que se torna irresistivel ao peixe.





















    BERBIGÃO

    O berbigão é muito utilizado em pesca de alto mar com bastante sucesso em quase todos os pontos de Portugal de norte a sul (no sul é mais utilizado pois existe em maior abundância). Regra número um, o berbigão apanhado por nós mesmos ou comprado deve ser fresco e vivo. Atenção ao berbigão que se vende ao público para consumo pois passou por um processo de depuração obrigatório para eliminar possíveis toxinas prejudiciais ao consumo pelo ser humano, este berbigão deve ser evitado para a nossa pesca pois não produz tão bons resultados como o que não passou pela depuração. Abri-lo ao natural é o método que permite normalmente obter os melhores resultados! Abre-se um por um com auxilio de uma faca normalmente pela traseira ou com a traseira de outro berbigão, exige muita paciência e destreza de mãos se não quisermos passar ali umas boas horas a abrir berbigão. Faz-se isto no dia anterior à saída para o mar. Depois de ele estar todo descascado e colocado num recipiente coloca-se no frigorífico na zona dos legumes e na hora de sairmos para a pesca adiciona-se naquela água libertada pelo berbigão umas pedras de sal para conservar e ficar mais riginho. A segunda forma de abrir o berbigão é ao lume dentro de uma panela sem nada dentro. Vai-se colocando o berbigão fechado até preencher o fundo da caçarola e vai-se agitando até que eles abrem por si mesmo, despeja-se para o lava loiças e repete-se a mesma operação até final. No lava loiças ou recipiente de plástico grande remexe-se com as mãos o berbigão que por si só por termos feito isto, a maioria desprende-se da casca. Recolhe-se o Berbigão já sem casca colocando-se sobre um pano em cima de uma mesa tendo isto a finalidade de o secar. Depois de tudo descascado coloca-se uma porção de sal por cima deles e deixa-se estar a enxugar em cima do pano cerca de uma hora a duas, colocando-o em seguida num recipiente de plástico pondo também na zona dos legumes do frigorífico até sairmos para a pesca. Este método é muito mais rápido para quem tem de descascar 2 a 3 kg de berbigão obtendo-se também bons resultados! O ideal é levarmos uma parte aberta de uma forma e outra de outra. De referir que o berbigão que se vende já descascado e congelado quase nenhuns resultados obtém comparativamente ao fresco por isso não vão por ai, perdem tempo, dinheiro e peixe.




















    BOMBOCA

    A Bomboca Brava" é um bivalve a exemplo do berbigão e da ameijoa. É um isco tipicamente da região de Setúbal, e tem uma utilização muito grande por parte dos pescadores da região. É de fácil aquisição em Setúbal à excepção da altura em que a apanha está proibida, (por defeso ou outras razões) tendo a vantagem de ser mais barata do que a maioria dos iscos vivos. É um isco que ao final do dia normalmente morre, não vale a pena guardá-lo pois a sua eficácia congelada já não é a mesma, contrariamente ao berbigão e à ameijoa. Todo o peixe gosta de bomboca principalmente logo a seguir a ter sido aberta.  Sargueta, choupa, bica, besugo, pargos e até douradas adoram bomboca, mas como todo o peixe tem manias, e prefere morrer de fome a comer aquilo que não quer, há dias em que a bomboca funciona menos que outros. É um isco que proporciona iscadas volumosas favoráveis a peixe de maior porte . As cascas são óptimas para engodar quando temos por baixo um cardume de besugos por exemplo ou douradas e ai fixar o peixe no pesqueiro.


     
















    CAVALA

    O filete de Cavala é um isco muito produtivo na pesca embarcada. Tem mais ou menos o mesmo efeito que a sardinha havendo até algumas espécies que o preferem. Geralmente uma das primeiras acções ao chegar ao pesqueiro é apanhar uma cavala ou duas a meia água para de seguida procurar um belo pargo ou goraz. Dá-se uma quantas voltas com o anzol como se estivesse-mos a coser e água com ele.






    TRUQUE PARA LANÇAR SEM DANIFICAR A ISCADA


    Todos sabemos que iscar teagem, minhoca da lama, coreano ou outros anelideos com lançamentos fortes é complicado, o impacto do lançamento e a queda do isco na água, pode danificar de uma forma irremediável o isco destruindo a capacidade do isco ser relevante para o peixe.
    Um truque muito simples é utilizar guardanapos finos e depois de concluída a colocação do isco,  embrulhar num guardanapo sem fazer pressão na iscada, torcendo-se o guardanapo junto ao empate no anzol, criando assim uma protecção para o isco. Ao executar o lançamento o isco não cai do anzol e ao cair na água não se desfaz ficando o isco em boas condições.

    sexta-feira, 22 de julho de 2011

     Centropomus (no Brasil).Dicentrarchus, em particular a espécie Dicentrarchus labrax (em Portugal).

    O robalo é um peixe de água salgada. Tem um corpo alongado e comprido. Alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. Prefere águas calmas, barrentas e sombreadas, onde ficam próximos ao fundo. A cor do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado. A desova do robalo é entre janeiro e março.
    O robalo-flecha é o maior da família com 1,2 metros de comprimento total e 25 quilogramas. O robalo-peva é menor, alcançando 50 centímetros de comprimento e 5   quilogramas. O robalo normal alcança 1 metro e 11 quilogramas.




    A AMOSTRA EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE PESCA
    Este é mais um daqueles “factores” a conhecer: a época em que se pesca; é que ela varia ao longo do ano.
    De facto os nossos amigos robalos não se alimentam da mesma maneira ao longo do ano, eles vão variando a sua alimentação. Começam normalmente por caçar pequenas presas e terminar com presas maiores e mais volumosas, com o objectivo de acumularem forças para o Inverno e para um período extremamente desgastante para eles: a desova.
    No início da época, que coincide com o fim da desova (fins de Março), os robalos terão passado pelo período mais desgastante da sua existência (o Inverno e a desova) e terão tendência para procurar e caçar pequenas presas de que alimentarão.


    Nesta altura as águas estarão um pouco mais frias (isto é relativo pois a temperatura na nossa costa não desce muito, mesmo no Inverno, abaixo dos 10/12 ºC, ...e será isto frio…), mas enfim, é a altura por excelência de lhe apresentarmos pequenas amostras de meia-água, fundo ou pequenos jig heads de vinil que animaremos mais lentamente, já que ele se encontra um pouco "adormecido" com as temperaturas mais frias. Esta é também a altura de privilegiar os rattlins, com o objectivo de os ajudar e incentivar a atacar a nossa amostra.


    Se bem que se possa pescar todo o ano com amostras de superfície, e eu faço-o, talvez esta não seja a altura ideal para se utilizar com mais frequência estas amostras.
    Á medida que a época avança apresentaremos ao nosso amigo robalo amostras mais volumosas, pois as águas terão tendência a aquecer, o que lhe provoca mais actividade e naturalmente o fará procurar as suas presas à superfície. Será então a altura de utilizarmos com mais frequência as amostras de superfície com a velhinha e mortífera Super Spook, o Z-claw, as Sammy, o Gunnish, os popper e muitas outras.


    Logo a seguir ao Verão e antes do Inverno, começa-se a fechar o ciclo e os robalos terão tendência a capturar presas maiores para assim constituirem mais reservas para o período desgastante que se avizinha: o Inverno e a sua reprodução, completando-se assim mais um ciclo da sua vida.


    E lembrem-se, as fêmeas só atingem a sua maturidade sexual por volta dos 4/5 anos de idade e um comprimento superior aos 42 cm, por isso é nossa obrigação permitirmos que elas cumpram pelo menos uma vez na vida o seu dever: a reprodução.



    Robalo no Forno com Batatas
    Ingredientes
    • 1 robalo com 1,500 kg
    • 2 cebolas médias cortadas em meias-luas finas
    • 1 tomate grande maduro
    • 800 grs. de batatas
    • 1 pimento verde pequeno cortado em tiras
    • 2 dentes de alho
    • 1,5 dl de vinho branco
    • 1 folha de louro
    • 2 colheres de chá de colorau picante
    • 4 hastes de salsa
    • 6 hastes de coentros
    • azeite q.b.
    • sal q.b.
    • pimenta moída na altura q.b.
    • piripiri q.b.
    Confecção:

    Depois do robalo arranjado tempere-o com um pouco de sal.
    No fundo de um tabuleiro de barro, disponha as batatas descascadas e cortadas em rodelas não muito finas, por cima a cebola, o pimento, o tomate cortado aos gomos e a folha de louro.
    Misture 1 colher de chá de colorau com 2 colheres de sopa de azeite, 3 colheres de sopa de vinho, 1 dente de alho picado tempere de sal e pimenta, e com este preparado regue as batatas.
    Leve o tabuleiro ao forno bem quente.
    Dez minutos depois retire o tabuleiro do forno e coloque o robalo com 2 golpes no lombo.
    Repita a operação de colorau e os restantes ingredientes, regando o robalo com o preparado.
    Leve novamente ao forno cerca de 30 minutos + ou -.
    A 10 minutos do fim da cozedura, coloque no tabuleiro a salsa e os coentros.
    Acompanhe com uma salada mista.