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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PAIS E FILHOS NA PESCA



Compre equipamento de pesca de qualidade.
Esqueça as canas bonitas e baratas que são vendidas para crianças. Elas são muito difíceis de lançar e embaraçam. Você vai perder mais tempo desembaraçando a linha do que a pescar.

Compre uma cana leve com linha. Elas vêm em tamanhos de 1,5m a 1,8m. Tente comprar as menores, de 1,5m mas não menos do que isso.

Compre uma bobine de linha boa. Existem várias no mercado. Escolha uma que aguente de 1 a 2 kg.

Prepare você todo o material, Escolha o local certo. Procure um que não seja muito movimentado. Crianças podem entusiar-se demais quando estiverem lançando a linha, e queremos pescar peixe, não pessoas. Procure um local com muitos peixinhos. Você não precisa de ir atrás de um robalo. Crianças vão ficar felizes com peixes pequenos, contando que pesquem alguma coisa.

Ensine as crianças a lançar a linha, em principio num sitio, de preferencia, praia com muito pouca gente ou nenhuma..

Quando as crianças estiverem confortáveis com a cana vamos começar.

Vamos para a borda da água. Elas não têm que lançar longe, os peixes que queremos devem estar perto perto da borda.

Para ajudar leve as criança para um pesqueiro em que até cabozes contam ou qualquer peixe que venha no anzol.

Desde já ensine-o que existem tamanhos minimos de captura e que a iniciação pode concerteza passar pela captura de algumas espécies para contentamento e icentivo dos nossos pequenos mas...nada mais que isso.

Eu tenho filhos e concerteza que a pesca os ajudará tanto fisicamente como psicologiacmente.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A PESCA E A SUA CONFEÇÃO



Para escalar um peixe, apenas precisa de uma faca afiada, um pouco de jeito e um bom peixe fresco. Depois, é sempre a andar. A dourada e o robalo são os mais usados para este fim.


Escalados, os peixes têm a grande vantagem de não terem espinhas e de poderem absorver melhor o tempero, tendo em conta que são abertos.
A dificuldade em escalar um peixe está na arte de o abrir. Pode correr o risco de o desfazer em vez de o cortar com precisão. O ideal é, com uma faca estreita e comprida, percorrer o peixe ao longo da espinha, sem fazer muito esforço. É possível que, das primeiras vezes, venha a sentir alguma dificuldade mas, depois, o esforço será recompensado.

Os peixes escalados também podem ser recheados com tudo aquilo de que gosta. Como já os limpou e lhes retirou as espinhas, o limite é a sua imaginação. O tempero simples com azeite ou molho manteiga é uma boa opção porque, ao entranhar no peixe, faz sobressair o seu gosto especial.


RECEITA DE ROBALO ESCALADO




 

Com o calor que tem feito, o que melhor sabe são grelhados, saladas, refeições leves. Foi o caso deste delicioso robalo que pesquei e, o segredo aqui não é nada mais que uma sugestão de tempero que resulta lindamente em qualquer peixe grelhado. Experimentem que notarão, certamente, a diferença.


Ingredientes para 2 pessoas


2 robalos escalados
sal
3 dentes de alho
azeite
qb
1 molhinho de coentros frescos

- Tempere o peixe de sal com algumas horas de antecedência.
- Lave o peixe para retirar o excesso de sal e grelhe-o.
- Entretanto pique finamente os dentes de alho ,bem como, os coentros.
- Junte azeite e vá pincelando a parte do peixe já grelhada.
- No final, depois do peixe grelhado regue com o restante molho.
- Acompanhe com batas assadas no forno e a murro.




RECEITA DE DOURADA ESCALADA




Pesque uma dourada média e amanhe em casa remova as visceras de dentro do peixe e escameo-o
(também pode comprar o peixe e escalar em sua casa)
Agora tempere a douradinha! Coloque a dourada escalada e esprema sumo de limão por cima, ponha umas pedras de sal, uma pitada de pimenta e de piripiri, ervas de peixe, orégãos, alhos esmagados e louro. Agora  vire a dourada e faça o mesmo trabalho.

Deixe uns 20 minutos em tempero e vá acender o carvão, (também pode grelhar no grelhador eléctrico). Agora vai grelhar o peixinho! Retire todo o alho da dourada e coloque num recipiente com uma colher de sopa de azeite, leve ao lume e deixe o alho ficar dourado.

Agora coloque alguns coentros e duas colheres de sopa de margarina vaqueiro, deixando-a derreter, de seguida esprema duas rodelas de limão para dentro do recipiente e o molho fica pronto.

Ponha o peixe na grelha e leve ao grelhador ou às brasas, tendo o cuidado de virar algumas vezes a grelha para que o peixe fique lourinho e não queimado. Atenção, não saia de perto do peixe, senão, queima-se, uma vez que é um pouco gordo. Agora que está pronto vai retirar o peixe da grelha com uma espátula, ou com uma faca (pois fica ligeiramente pegado), mas atenção faça-o com cuidado para não desfazer.

Acompanhe com feijão verde (em alternativa pode utilizar grelos ou brócolos), cenoura e batata a gosto.
Ponha um pouco de azeite por cima da verdura e regue o peixe com o molho de alhos que fizemos.
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MUITO BOM APETITE

terça-feira, 2 de agosto de 2011

MULHER PERFEITA

Dois pescadores alentejanos estão à pesca à beira do rio e enquanto observam a bóia, um deles diz:

- Compadre, eu acho que me vou separar da minha mulher............ já faz três meses que ela não fala comigo!

O outro, após reflectir uns momentos, diz:

- Pense bem compadre... olhe que hoje em dia é muito difícil encontrar uma mulher assim !

MANUTENÇÃO DO MATERIAL


CARRETO

Os carretos utilizados no mar são os que mais necessidades têm de cuidados preventivos, uma vez que o sal é altamente corrosivo para todos os metais. Desta forma, é recomendável que após o dia de pesca o carreto seja passado por água da torneira (corrente, com pouco débito) e lavado com auxílio de um pincel pequeno para tirar a areia, restos de isco, ou remover depósitos de sal nos lugares mais inacessíveis. Não deverá ser mergulhado a menos que tenha caído à água salgada. As bobinas podem mesmo ser retiradas dos carretos e estas sim, mergulhadas num recipiente com água, deixando-se assim várias horas e sacudindo depois contra um pano seco antes de deixar num local arejado para secar o fio. Depois do conjunto completamente seco, podemos aplicar um pouco de silicone em spray para dar protecção extra na próxima saída de pesca, limpando depois muito bem, para eliminar os excessos de produto.
O spray de silicone adquire-se em qualquer hipermercado, na zona dos produtos auto, renovadores de plásticos e afins. É importante que seja um produto sem cheiros ou aditivos que possam por em causa o resultado da próxima pescaria. O silicone é uma substância que não tem qualquer cheiro ou sabor, sendo por isso uma substância que não irá influenciar o resultado da nossa pesca.







CANA

Depois de cada pescaria, mesmo que a vontade não seja muita, a nossa cana de pesca esse belo elemento que nos entretem, deve ser bem lavada com água doce, com um pouco de detergente da loiça e uma trincha.
Se o tampão do punho da cana for do tipo roscado, deve ser desapertado antes da lavagem.
De tempos em tempos, deve-se passar uma revisão aos passadores, para nos aperceber-mos do estado dos mesmos, qualquer falha ou algum partido pode danificar a qualidade da nossa linha numa próxima pescaria, depois de bem lavada e seca, deve guardar-se a nossa cana num saco proprio, num local onde não corra o risco de queda, podendo com isso danificar-se irremediavelmente

OS SENTIDOS DOS PEIXES



BOLSA OLFATÓRIA - São formadas por células localizadas nas narinas e associadas à percepção de cheiros das substâncias dissolvidas na água. O sentido do olfato dos peixes é geralmente muito aguçado. O tubarão, por exemplo, pode "farejar" sangue fresco a dezenas de metros de distância.

OLHOS - Permitem formar imagens nítidas a curta distância. A distâncias maiores, percebem apenas objetos em movimento na superfície da água. Alguns peixes têm percepção das cores e outros não. Os tubarões e as raias (também conhecidas como arraias), por exemplo, não distinguem cores. Os olhos são geralmente grandes e não possuem pálpebras nem glândulas lacrimais.

LINHA LATERAL - É formada por uma fileira de poros situada de cada lado do corpo, com ramificações na cabeça. Os poros comunicam-se com um canal localizado sob as escamas, no qual existem células sensoriais. Por meio das células sensoriais, o peixe percebe as diferenças de pressão da água, que aumenta gradativamente com a profundidade. Percebe também correntes e vibrações na água, detectando a presença de uma presa, de um predador ou os movimentos de outros peixes que estão nadando ao seu lado, o que é muito importante para as viagens em cardumes. Percebe, ainda, a direção dos movimentos da água, o que facilita sua locomoção na escuridão ou em águas turvas.

AS SONECAS DOS PEIXES


Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.
Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies deitam-se no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.



CORVINA

Vivem tipicamente no fundo. Aparecem quase sempre em locais arenosos ou de cascalho. Raramente circulam sobre pedras. Estão entre as espécies mais procuradas por quem gosta de trabalhar com iscas naturais de fundo. Costeiras, podem também ser encontradas a 100 metros de profundidade, em rios de água salobra, estuários e baias. Seu tamanho chega a mais de 70 cm e seu peso varia entre 8 e 10 kg. uma das características da corvina é que, dependendo da época, apresenta um forte cheiro de acido fénico.
Alimentam-se de camarões, pequenos peixes, caranguejos e mariscos dos mais variados tipos. São amareladas, com reflexos dourados. Brigam tipicamente como peixes de fundo. Quando ferradas, em pescarias embarcadas, procuram sempre voltar ao fundo, dando várias descidas com as linhas até cansarem. Normalmente engolem os anzóis.

MODALIDADE

Podem ser pescadas de praias, com camarões e sardinhas filetadas, e de barcos, com iscas no fundo.  Prefira embarcado ou de praia em fundos de areia ou cascalho, sempre com chumbos encostados no fundo. É importante usar de dois a três anzóis com pelo menos um deles trabalhando abaixo da chumbada.
Sua boca tem meia curva para baixo e, assim, fisgam-se melhor quando os anzóis encostam na areia.  Depois de fisgadas, raramente conseguem se soltar de anzóis, porque a boca simplifica sua penetração.

MATERIAIS

Em praias, prefira varas de grafite ou carbono entre 2,75 metros e 3,60 metros. Use linhas finas para melhorar os arremessos e trabalhe com dois ou três anzóis tipo maruseigo números 12 a 18, dependendo do tamanho das corvinas na região. Embarcado, sugere-se canas médio-pesados, linhas de 0,30 milímetro a 0,35 milímetro e dois ou três anzóis munidos de camarões vivos, mortos ou quaisquer das iscas citadas. Anzóis maruseigo número 20 para iscas vivas e 16 para mortas completam o material.

ISCA

Podem ser pescadas com camarões vivos ou mortos. Há dias em que dão preferência a vivos, enquanto que, em outras situações, preferem os cinzas descascado. Amarre sempre as iscas antes de lançar. Isso dá segurança para que não caiam com os lançamentos. Prefira praias fundas, de águas escuras e um pouco frias, mariscos, sardinhas, choco e camarões são as iscas mais produtivas nessas condições. A maior incidência de corvinas em beiras de praia costuma ocorrer no inverno.

O ESTADO DAS COISAS




O PERCEVE, marisco que se encontra na Costa Vicentina (Aljezur e Vila do Bispo), está sobre-explorado e “com bastantes problemas”, apesar da regulamentação existente, afirmou a biológa Joana Fernandes, que defendeu ser necessário efetuar mais estudo sobre a espécie.

A investigadora da Universidade de Évora, que descobriu uma nova espécie de perceve, em Cabo Verde, disse hoje à agência Lusa que, dos trabalhos feitos no sul do país, conclui-se que a espécie “não está bem, está com bastantes problemas, está numa situação de sobreexploração”.
Joana Fernandes defendeu ser “necessário fazer muitos mais estudos para se tentar avaliar a situação”. Trabalhos desenvolvidos pela Universidade de Évora debruçam-se principalmente sobre a costa alentejana e as Berlengas e, em relação ao norte, “não se sabe de nada”.

A situação já levou à criação de regulamentação para controlar a apanha, mas, “na maioria das vezes, não é cumprida e sabemos que está a rarear bastante a abundância de percebes”, um marisco “economicamente importante em Portugal”, referiu.

De qualquer modo, aquela lei “ainda é muito recente e é difícil avaliar se está a ter impacto e se está a ajudar a preserver a espécie”. Por isso, seria importante monitorizar a sua aplicação, defendeu.
O percebe aparece em zonas rochosas e de bastante agitação marítima.
Em Portugal, encontram-se percebes na zona entre a Ponta de Sagres e Sines, na região do Cabo Carvoeiro e Arrábida, no Cabo Mondego e na costa entre o Minho e o Porto.

LIXO NOS PESQUEIROS



Tenho notado ultimamente para os pesqueiros para onde tenho ido, a falta de cuidado por parte das pessoas em relação ao lixo que deixam para tras, meus amigos, temos de ter consciência de que se degradar-mos a natureza e não tivermos algum cuidado, no futuro todas essas acções podem levar à decadência dos nossos ecossistemas, e por conseguinte, à detrioração das nossas zonas de pesca, portanto meus amigos, façam como eu, um saquinho de plástico a acompanhar-nos, para no fim de cada pescaria trazer todos os degetos inerentes à mesma, nao custa nada.
 
 
“Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida.” (Lao Tsé)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SARGO

NOME VULGAR: Sargo
NOME CIÊNTIFICO:
 Diplodus sargus

FAMILIA:
 Sparidae
ORDEM: Perciformes
MEIO AMBIENTE:Oceânico; grande imersão
PROFUNDIDADE:
5-50m Metros
CLIMA:
Temperado.
TEMPERATURA:
8 - 24°C;

SARGO

Pode atingir até 25 cm de comprimento e 3,5kg, há várias especies de sargo como o sargo legitimo, o sargo veado e o olho-de-boi ou safia. Muito frequente nas nossas costas em fundos rochosos e também fundos de areia onde é menos frequente. O sargo é um peixe marisqueiro. Pescar com facilidade o sargo, exige que o pescador vá de munido de iscos como a gamba e o camarão. No entanto também se obtêm bons resultados iscando com vermes e moluscos bivalves nomeadamente o berbigão e o caranguejo mole e o de dois cascos. É pescado à bóia e ao fundo em qualquer altura do ano, sendo condições boas, por excelência, para pescar os maiores as marés vivas e os pesqueiros de fundo rochoso.

ALIMENTAÇÃO 

carnívoro (larvas, crustáceos e moluscos).

REPRODUÇÃO 

de Abril a Junho. Maturidade sexual atingida ao fim de um ano(cerca de 10cm).

ISCO

para o capturar poderá utilizar ameijoa, berbigão, camarão, longueirão, minhoca ou caranguejo.

ENGODO

Retira-se a cabeça e a espinha às sardinhas e vão-se pondo as partes carnudas para dentro do balde, quando já tiver uma boa quantidade pizam-se com um pizador bem afiado, juntando-se aos poucos água do mar colhida no local até ficar com um aspecto pastoso tipo sopa. Engoda-se sempre quando a onda recua com uma concha para as pedras onde as ondas vão rebentar, não se engoda directamente para a água senão o engodo afasta-se depressa de mais. A cadência da engodagem deve ser certinha, passada a 1.ª meia hora em que se engoda mais, uma concha em cada 3/4 minutos deve ser suficiente para manter o peixe no pesqueiro. Se o mar for um pouco forte e tiver muita corrente deve adicionar-se areia da praia ao engodo até ficar tipo argamassa. Engoda-se então fazendo pequenas bolas (tamanho bola de golfe) que se atiram para as pedras onde a onda irá chegar. Uma outra técnica é o belisco cada vez essencialmente porque o engodo é lançado com a mão, deixando o cheiro da sardinha. A areia e um pouco de óleo de sardinha podem ser um aditivos úteis em pesqueiros altos e ou águas profundas, de outra forma não seria possível o engodo no pesqueiro.